No Brasil, a obesidade atinge 38 milhões de adultos com mais de 20 anos e vem crescendo de modo assustador entre crianças e adolescentes. As causas são multifatoriais, entre as mais importantes estão o aumento do consumo de alimentos industrializados, a ingestão de grande quantidade de açúcar e gordura e o estilo de vida sedentário. Além do isolamento social e entraves na qualidade de vida, o excesso de peso facilita o aparecimento de doenças crônicas como a hipertensão e diabetes.
O combate ideal a essa condição requer uma abordagem multidisciplinar e responsável, pois deve ser uma combinação de redução da quantidade de alimentos ingeridos e estímulos ao aumento de consumo metabólico, através de atividades físicas regulares e pequenas mudanças no estilo de vida, além do incentivo e acompanhamento médico.
Centenas de dietas prometem um emagrecimento rápido. Entretanto nenhuma delas é sustentável a médio prazo, pois não se consegue manter a privação e sacrifício alimentares por muito tempo. Não existem milagres: a abordagem mais saudável, preconizada como tratamento ideal da obesidade é a reeducação alimentar. A alimentação balanceada vem sendo apontada como o grande “segredo” para perder peso e ter uma vida saudável, livre de doenças e do efeito sanfona. Trata-se de mudança de hábitos de vida, preservando a cultura, os gostos do paciente e, principalmente, o prazer de se alimentar..
Reeducação alimentar não significa parar de comer ou se alimentar exclusivamente de alimentos light, frutas, verduras e legumes. Pelo contrário, é aprender como comer de tudo, desde que sem exageros e de forma equilibrada.
Mudar hábitos não é fácil, requer esforço, disciplina e orientação técnica adequada. Mas quando o objetivo é a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida, qualquer esforço vale a pena.
